Criadora deve ser a primeira mulher a assumir a presidência em 50 anos de existência da entidade que reúne cerca de 1,6 mil pecuaristas e representa principal raça de gado de corte do País. Ministros, governadores, senadores, deputados e as principais lideranças do agronegócio nacional devem participar da solenidade de posse, que acontece no dia anterior ao Dia Internacional da Mulher. Acontecem na próxima segunda-feira, dia 7/03, na Sociedade Hípica Paulista, em São Paulo (SP), as eleições que vão definir a nova equipe que comanda a ACNB Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (http://www.nelore.org.br) durante o próximo triênio. A candidata apoiada pela atual diretoria, a pecuarista e atual vice-presidente, Alice Maria Barreto Ferreira, é a mais cotada para ocupar o cargo. Será a primeira vez no Brasil que uma mulher lidera uma entidade do porte da ACNB. Reunimos cerca de 1,6 mil criadores de Nelore, que é a raça que conta com o maior rebanho do País algo perto de 100 milhões de cabeças e a Alice tem amplo apoio da cadeia produtiva para desenvolver um bom trabalho com a competência que lhe é característica , considera o economista e pecuarista, Carlos Viacava, atual presidente da instituição que há mais de 50 anos tem como principal objetivo fomentar a raça. Um aspecto interessante é que o evento acontece um dia antes do Dia Internacional da Mulher (8/03). Logo após a cerimônia de posse será promovido um coquetel, do qual participam as principais lideranças da política e do agronegócio nacional. Ministros de Estado, governadores, deputados, senadores, representantes da iniciativa privada e de entidades de todo o País, além de pecuaristas estão entre os convidados que devem prestigiar o evento. A raça Nelore é a raça de gado de corte com maior número de animais no Brasil. Ela representa cerca de 90% de toda a produção de carne bovina do País. Vale acrescentar que as exportações brasileiras do produto bateram novo recorde no ano passado, superando a marca de US$ 2,5 bilhões pela remessa de mais de 1,8 milhão de toneladas de carne bovina ao mercado externo. Com isso, o Brasil manteve-se na liderança, com mais de 20% do mercado internacional de comércio de carne bovina, à frente de tradicionais concorrentes com Estados Unidos e Austrália, por exemplo. Fonte: ContatoCom