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14 DE FEVEREIRO DE 2005. POR LARISSA VIEIRA

Exportações de Lácteos Somam US$ 11,5 Milhões em Janeiro: Crescimento de 258,8%

As exportações brasileiras de produtos lácteos em janeiro de 2005 renderam ao País US$ 11,5 milhões, o que representa um crescimento de 258,8% na comparação com os US$ 3,2 milhões registrados em igual período do ano passado. Em volume, as exportações de lácteos atingiram 6,6 mil toneladas, 160% a mais que as 2,5 mil toneladas de janeiro de 2004. O principal produto da pauta de exportações de lácteos em janeiro deste ano foi o leite em pó, cujas remessas renderam receita de US$ 7,7 milhões. O principal destino do leite em pó brasileiro foi a Argélia. Esse país, sozinho, foi responsável por negócios de US$ 4 milhões, na compra de leite em pó dos tipos integral e desnatado. ?A Argélia é um grande importador de lácteos, e o Brasil está conquistando esse mercado?, diz o presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNPL/CNA), Rodrigo Alvim. O leite em pó obteve a liderança no ranking das exportações de lácteos em janeiro, mas outros produtos também apresentaram destaque. As remessas de leite condensado somaram receitas de US$ 1,5 milhão, e as de queijos, US$ 2,1 milhões. Somente as vendas de queijo mussarela a outros países somaram quase US$ 1 milhão, sendo a Coréia do Sul o principal comprador, com negociações de 830 toneladas. ?As exportações de lácteos aumentaram substancialmente após as medidas antidumping. Para garantir a continuidade desse crescimento, estamos trabalhando para a manutenção dessas medidas.?, diz Alvim. Apesar do forte crescimento de exportações, houve também em janeiro um grande aumento nas importações do segmento. As compras de produtos lácteos no Exterior geraram despesa de US$ 12 milhões, contra US$ 7,6 milhões em igual mês de 2004. Em volume, as importações atingiram o equivalente a 6 mil toneladas, contra 4,8 mil toneladas, em janeiro de 2004. O ano passado foi a primeira vez em que o País conseguiu deixar de ser um grande importador de lácteos e passasse a gerar excedente para exportações. Para Alvim, o produtor obteve nos últimos anos ganhos em qualidade e competitividade, permitindo que os lácteos brasileiros passassem a disputar espaço no mercado internacional. ?Acreditamos que o País poderá repetir o feito de 2004. No entanto, há uma preocupação em todo o agronegócio quanto ao atual patamar da taxa de câmbio?, afirma o presidente da CNPL/CNA. No mês passado, o principal produto lácteo importado foi o leite em pó, tanto integral como desnatado, com compras de 4,4 mil toneladas, o que gerou despesa de US$ 10 milhões. Fonte: CNA

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