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31 DE JANEIRO DE 2005. POR RENATA THOMAZINI

Comissão Propõe Alterações no SISBOV

A Comissão Temática, constituída pela Câmara Setorial da Carne Bovina em dezembro último, para estudar e propor modificações na estrutura operacional do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (SISBOV), já elencou várias sugestões para a adequação do sistema. Entre elas o uso da GTA (Guia de Trânsito Animal) para o controle da entrada e saída das propriedades, movimentações de animais e identificação da origem e destino dos mesmos. Com isso, o Documento de Identificação Animal (DIA) será substituído por um anexo ao GTA a ser preenchido pelo criador na hora do embarque dos animais. Tal procedimento, segundo o coordenador do Grupo Temático, Jader Jacomini Ferreira, simplificará a operacionalidade do Sisbov sem perda da confiabilidade do sistema. Outra mudança é o maior envolvimento das Agências Estaduais de Defesa Sanitária Animal na agilização do processo, com a emissão automatizada dos GTAs, a partir do estoque de animais cadastrados. Tal iniciativa vai racionalizar procedimentos na relação produtor, agência e certificadoras. Outra proposta será o livre comércio das marcas de identificação dos animais, com a eliminação do prazo de colocação, que antes expirava em 90 dias, a partir da entrega na propriedade. A medida, além de estabelecer a livre concorrência, dará ao criador a opção de compra no momento em que julgar mais conveniente. A Comissão sugere ainda a dispensa da marcação do animal com o número do Sisbov, quando o mesmo já estiver identificado pelo serviço de registro genealógico de uma associação de raça. Esse procedimento evita a dupla identificação, possibilitando a ?linkagem? dos números no registro genealógico com a base de dados do Sisbov. A vantagem é minimizar custos para o criador na compra de um novo sistema de marcação, além economizar tempo no manejo dos animais nas propriedades. Por último, a comissão propõe o reconhecimento do sistema de identificação dos animais, nas propriedades em que o processo de gestão permita auditar os controles do rebanho pelo Sisbov, evitando a duplicação de tarefas, mudanças na rotina de trabalho e o conseqüente aumento dos custos de produção. A Comissão (formada por representantes do Mapa, Embrapa, Associações de criadores, exportadores de carne, indústria frigorífica , certificadoras, CNA e do Fórum de Secretários de Agricultura, etc) tem como objetivo racionalizar e facilitar o acesso ao Sisbov, sem comprometer a segurança dos controle e a credibilidade do sistema. Jader explica que esse elenco de medidas será levado à validação na próxima reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina e, posteriormente, submetida à consideração do ministro Roberto Rodrigues. Fonte:Mapa

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